My name is Inês. I am an architect, but my drawing board is rather a cutting table, while my desk is divided between the computer, architectural drawings, the sewing machine and a fabric stack (plus toys to repair, not to mention the drawings that I receive from my children almost every day… drafts with new ideas, trousers to patch ...). For those who don’t know me yet, it may sound like being in a mess, but believe me I know exactly what, why and where, things are!
Picotone was born, before I knew it, when Vicente was still within me waiting to be born. My first experience in patchwork was in 2008, at a request of my mother in law, who wanted help to build a square scheme fabric to make a duvet cover for her 1st grandson that was born to be. But I only helped in the organization of the squares, because at the time, I knew nothing about sewing. A few months later I found out I was pregnant and, almost at the same time, a shop opened not far from where we lived, with workshops on patchwork and sewing. I didn’t think twice ... and since then I’ve never stopped. It has been a real passion.
The designation "Picotone" grew out of one of Vicente’s ideas, when he chose the name for his teddy bear. And it was also my will, among architectural projects and works, to use my hands to do things, things that he might later touch with his small hands and make him comfortable and warm, that could give him a little of myself… that is what took me into patchwork and sewing. A couple of years later Leonor was born and this desire has got a double meaning ... What I started to do for my children, I extended to others, with the same dedication: all fabrics are carefully chosen, no detail is left at random, be it made by the sewing machine or my own hands, always with special care and according to those who will use them. My wish is also to make things that will last through generations. Unique items, simple ones but full of significance.
In 2014 we adventured ourselves to go and live abroad, actually in Copenhagen, this wonderful city that has come to be now our place. The idea behind the blog is to register this experience, so that we may recall it in all details later on in our future. Also show how it is to live in family in this fabulous city together with all my projects, something I wish to keep in our memory. Architecture is, and always will, a part of myself, my defining trait, which is always behind everything I do. But in the meantime, while waiting for an opportunity, I’ll give a chance to sewing.
You can follow Picotone on facebook https://www.facebook.com/picotone.handmade/, instangram https://www.instagram.com/picotone.handmade/ or send an email to picotone.handmade@gmail.com.
O meu nome é Inês. Sou arquitecta de formação, mas o estirador passou a servir de mesa de corte e a secretária divide-se entre o computador, desenhos de arquitectura, a máquina de costura e uma pilha de tecidos (mais os brinquedos que é preciso reparar, os desenhos que quase todos os dias trazem da escola, rascunhos com novas ideias, calças para remendar...).
A Picotone nasceu, sem eu saber, ainda o Vicente morava na minha barriga. A primeira experiência que tive ligada ao patchwork foi em 2008, a pedido da minha sogra, que queria ajuda para montar um esquema de quadrados em tecido para fazer uma capa de edredon para o 1º neto que ia nascer. Mas apenas ajudei na organização dos quadrados, porque na altura de costura nada sabia. Uns meses depois descobri que estava grávida e na mesma altura abriu um loja, perto do sítio onde vivíamos, que dava workshops de patchwork e costura. Não pensei duas vezes... e nunca mais parei.
A designação "Picotone" surgiu de uma ideia do Vicente, quando escolhia que nome dar a um urso. E surgiu da minha vontade, entre projectos de arquitectura e obras, de usar as minhas mãos para fazer coisas, coisas que andassem nas mãos dele, que o aconchegassem, que levassem um pouco de mim junto dele. Mais tarde nasceu a Leonor e este desejo passou a ser a dobrar... O que comecei a fazer para os meus, estendeu-se aos dos outros, com a mesma dedicação: os tecidos são escolhidos com rigor, os detalhes não são deixados ao acaso, feitos entre a máquina de costura e as mãos. Com o desejo de atravessarem gerações. Peças únicas em si que se procuram simples mas cheias de significado.
Em 2014 embarcámos na aventura de ir viver para outro país, a Dinamarca, e Copenhaga passou a ser a nossa cidade. A ideia por trás do blog é a de registar esta experiência para mais tarde recordarmos, sem que nada se perca. Mostrar o que é viver em modo família nesta cidade fabulosa, os meus projectos de costura e outros, tudo o que eu não quero que a memória leve. A arquitectura continua a ser (e será sempre) uma parte de mim, define-me enquanto pessoa, e isso reflecte-se em tudo o que faço. Mas enquanto a arquitectura não acontece por aqui, vou dar à costura uma oportunidade.
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