Patchwork hearts (mais à frente em português)
It was a
long time ago when my aunt asked me for a few hearts made in
patchwork for her apartment, to hang on the door handles. Making hearts is not
what I like the most because they have round parts, and I tend to avoid
anything that involves sewing rounded shapes (with architecture is the same: I
run away from designing round spaces). Besides that when it’s
something done for a family member or a friend, things will drag
through time: they forgive everything…
Hearts should be made by using fabrics
with the same colours of the decoration of your home, which in this case was
predominantly blue. For my guidance, my aunt gave me the leftovers of the
curtains she has in her living room and the rest she left to my discretion. The
living room fabric is the one with a white background and some flowers in blue
and dark rose colours, with some branches and leaves in olive green here and
there. I have chosen all the other fabrics in the same tones amongst the
fabrics remains of other sewing projects. Then all I have to do
is to arrange the fabric strips, alternating them with each other
in different ways, as to have six different
hearts but all under the same theme: the fabric of the curtains of
the living room.
The only problem is how to stop... but I see it as a
sign of good work because it means I’m really enjoying it and that can only
mean good work: my enthusiasm with the result is so big that I happened to sew
more strips than I needed (and this happens quite often). My aunt liked them.
And so did I. "It was worth waiting", she said...
Corações em patchwork
Há muito tempo que a minha tia me pediu uns corações em patchwork, para pendurar nas maçanetas das portas lá de casa. Fazer corações não é o que mais gosto de fazer porque têm partes redondas, e eu tendo a evitar tudo o que implique coser formas arredondadas (já com a arquitectura é o mesmo: fujo do redondo). E depois isto de ser para um familiar ou amigo, ajuda a que as coisas se arrastem no tempo: perdoam tudo.
Os corações deviam ser feitos utilizando tecidos com as cores da decoração da casa, predominantemente azul. Para minha orientação, a minha tia deu-me um resto de tecido dos cortinados da sala e o resto deixou ao meu critério. O tecido da sala é o de fundo branco, com umas flores em tons de azul e rosa velho, com apontamentos de ramagens e folhas de um tom verde azeitona. Todos os outros fui eu que escolhi, dentro das mesmas tonalidades, de restos de tecidos que vão sobrando ao longo do tempo de outros projectos de costura. E depois foi dispor as tiras de tecido, alternando-as entre si, para ter 6 corações diferentes mas todos sob o mesmo tema: o tecido dos cortinados da sala.
O único problema é saber parar… mas eu encaro isso como um sinal positivo, se estou tão empenhada só pode querer dizer que o resultado é bom: o meu entusiasmo leva-me a coser mais tiras do que as que realmente preciso (isto acontece com alguma frequência). A minha tia gostou. E eu também. "Valeu a pena esperar", disse ela…
Há muito tempo que a minha tia me pediu uns corações em patchwork, para pendurar nas maçanetas das portas lá de casa. Fazer corações não é o que mais gosto de fazer porque têm partes redondas, e eu tendo a evitar tudo o que implique coser formas arredondadas (já com a arquitectura é o mesmo: fujo do redondo). E depois isto de ser para um familiar ou amigo, ajuda a que as coisas se arrastem no tempo: perdoam tudo.
Os corações deviam ser feitos utilizando tecidos com as cores da decoração da casa, predominantemente azul. Para minha orientação, a minha tia deu-me um resto de tecido dos cortinados da sala e o resto deixou ao meu critério. O tecido da sala é o de fundo branco, com umas flores em tons de azul e rosa velho, com apontamentos de ramagens e folhas de um tom verde azeitona. Todos os outros fui eu que escolhi, dentro das mesmas tonalidades, de restos de tecidos que vão sobrando ao longo do tempo de outros projectos de costura. E depois foi dispor as tiras de tecido, alternando-as entre si, para ter 6 corações diferentes mas todos sob o mesmo tema: o tecido dos cortinados da sala.
O único problema é saber parar… mas eu encaro isso como um sinal positivo, se estou tão empenhada só pode querer dizer que o resultado é bom: o meu entusiasmo leva-me a coser mais tiras do que as que realmente preciso (isto acontece com alguma frequência). A minha tia gostou. E eu também. "Valeu a pena esperar", disse ela…
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